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Em BEDA inspirações

Fone de ouvido

(Foto: Reprodução/ Tumblr)
O que passa em seu fone de ouvido? Uma música? Uma gravação de uma pessoa querida? Uma ligação? Sou eu? Um devaneio? O que? 


O que isso te proporciona? Dor? Felicidade? Raiva? Êxtase? Arrepios infindáveis? Todos os dias, saímos de um metrô e cruzamos nossos caminhos. Lá vai você, com seus fones. Eles têm diferentes formas, tamanhos e cores. Diferentes ruídos, qualidades e alturas sonoras. Alguns com sua música favorita no repeat, outros com uma playlist variada, outros com algum áudio que lhe coloca algum estudo estudo em dia. 

Não sei, mas a curiosidade não passa. Não passa como nós, que passamos lado a lado diariamente e, sequer, ouvimos nossas vozes. A voz de nossa consciência. Talvez ouçamos essa voz interna, mas procuramos um meio de fugir de seu ruído- com uma música bastante destoante daquele 'sentimentozinho' que ousa nos atacar. 

Talvez deixemos a felicidade de uma conquista falar mais alto, com uma música mais comemorativa- ou algo que se encaixe a essa celebração momentânea. A gente dança, faz headbange- tudo na imaginação, mas só tamborilamos os dedos. E se toca uma música mais triste? Você chora? Eu choro sim, se eu quiser. Se tocar "Thinking of You" desmorono. Simples. Incrível oque uma música triste e o que um fone de ouvido podem trazer e fazer com a gente. 

Também, nada a declarar sobre programas de rádio. São super engraçados, descontraídos e deixam, geralmente, o dia da gente mais leves. Na rádio descobrimos músicas novas, de vários estilos e gostos. Sem contar a emoção danada quando sua música favorita toca em uma estação de rádio. Dá um troço gostoso no coração e o nosso corpo se deixa levar, começamos a cantar sem parar. 

É engraçado, também, ouvir sem querer o que as outras pessoas estão ouvindo, enquanto estamos nos ônibus ou transporte público. Música no volume máximo, ouvidos e fones quase estourando e a música nítida para quem estiver próximo. Nosso gosto musical fala um pouco sobre a gente, sobre o nosso humor naquele momento. As expressões faciais e corporais também entregam bastante, ainda que tentemos disfarçar.

O que toca em seu fone? O que gosta de ouvir em dias quentes? E em dias nublados? Uma música mais triste, mais pesada ou mais alegre e dançante. Não dá para definir, mesmo, nós, sendo quase tão previsíveis quanto nossa playlist- e nem percebemos isso. O legal é aproveitar o momento, não é? O importante é se sentir confortável o bastante com aquela canção, mensagem ou programa. O importante é estar sintonizado. 



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