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[RESENHA] Jane Austen (Parte 2)- Orgulho e Preconceito

(Foto: Folha de rosto de "Orgulho e Preconceito"/ tirada por Mariana Ferreira)
A história gira em torno de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Lizzy tem quatro irmãs (Jane, Mary, Kitty e Lydia) e elas moram com seus pais, o sr. e a sra. Bennet.
Tudo quando começa quando uma propriedade, Netherfield Park, próxima a sua residência, fora alugada por um homem muito bem estabelecido social e financeiramente, o sr. Bingley. Sabendo disso, surge na sra. Bennet o desejo de ver uma filha casada, com um homem rico, para ser bem sucedida e receber méritos sociais. 
Para receber a vizinha e se integrar com esta, sr. Bingley decide dar uma festa em Netherfield Park e chama todos os seus amigos da alta sociedade, sendo o sr. Darcy o mais rico, família, os vizinhos, incluindo os Bennet.
Darcy era um cavalheiro de postura muito altiva e arrogante. Ele esnobava tudo e a todos por se considerar superior demais. Era muito orgulhoso. Ele decidiu não dançar com nenhuma das moças por achar todas muito feias; ele achava Lizzy a mais feia de todas. Isso ofendeu muito a sra. Bennet, que passou a desprezar o homem. 
Elizabeth era uma moça muito inteligente e não queria se casar com alguém que não pudesse lhe amar, quem ela não pudesse amar também. O sr. Darcy estava longe de ser um de seus preferidos, ele se viu enojada por ele.
Nesse baile, as senhoritas Bennet dançavam e se divertiam entre si. A mais velha era Jane, sendo esta, também, a mais bonita- o que encantou o sr. Bingley, que dançou apaixonado com ela a noite toda. Eles se apaixonaram. Nesse contexto, as irmãs do sr. Bingley, a srta. Bingley e a sra. Hurst, que eram muito metidas e orgulhosas, fingiram simpatia por Jane apenas para agradar seu irmão. Lizzy já sentiu o cheiro da falsidade.
No dia seguinte ao baile, a sra. Bennet deixou bem clara a sua simpatia pelo sr. Bingley e tenta convencer a filha, Jane, a ir à Netherfield para visitá-lo (torcendo para que chova e a filha fique gripada, permanecendo, então, por lá). Dito e feito! Jane fica doente, a mãe finge preocupação e o sr. Bennet se mostra incomodado com a situação, usando seu sarcasmo com a mulher. Lizzy não pensa duas vezes e vai andando até Netherfield para visitar e fazer companhia a irmã, cuidando dela. 
No meio do caminho, ela é pega por uma tempestade, sendo obrigada a correr. Chegando perto do local de destino, ela tropeça e cai sobre uma poça, tendo boa parte do seu vestido coberto por lama. 
Quando chega lá, é recebida pela srta. Bingley, que estava com a sra. Hurst e o Darcy. Ela cumprimentou Lizzy com uma forçada polidez, que disfarçava descaradamente um desdém, uma zombaria. Seu olhar e o de Darcy se cruzam. Eles se odeiam.
E é nesta parta do enredo que a coisa começa a esquentar, a tomar forma. Elizabeth e Darcy tomam o rumo do orgulho e do preconceito sem saber que seu destino é o amor. E cada vez que marcam presença um na vida do outro, sem perceber, vão se aterrando em uma encruzilhada, estreitando a porta de escape desse sentimento que se internaliza. 
(Foto: Ilustração de "Orgulho e Preconceito"/ tirada por Mariana Ferreira)

Essa história, obra prima da ficção européia, polindo o nome de Jane Austen como um diamante, mostra que nem todo amor, ou envolvimento amoroso, tem a finesse de começar com o "cruzar de olhos brilhantes" ou "olhares apaixonados" que denotam amor à primeira vista. 
Assim como em outras histórias de Austen, o amor romântico tem diversos caminhos e obstáculos a enfrentar ou conflitos para acontecer. E não se trata somente de algo perfeitinho, certinho ou encantado demais, esta segue a lógica de que as pessoas tem sentimentos e opiniões, acabam se engajando umas com as outras e isso sustenta o significado do título da trama.
Em Orgulho e Preconceito, os respectivos e já citados obstáculos (o próprio orgulho e o preconceito) vão desaparecendo com o tempo e com a convivência dos protagonistas. O orgulho de Lizzy e o preconceito de Darcy vão se esvaindo a medida em que os dois vão se conhecendo sem estar próximos, sem falar, apenas por ver suas vidas e suas histórias e o coração um do outro, dando lugar ao amor e a empatia. Isso prova que o ódio sem fundamento, pode ser um amor "encubado", que ainda não se manifestou; o ódio é uma paixão- um sentimento que ofusca, muitas vezes, a nossa razão. Uma máscara que nos impede de enxergar a realidade como ela é e não como idealizamos.
Bom, procurei sintetizar, de forma breve, o enredo, sem dar spoiler. Se você já leu, deixe seu comentário sobre o que achou- e não se esqueça de seguir o blog. Se você ainda não leu, deixo aqui a recomendação, vale muito a pena- este livro tem boas mensagens para passar com suas histórias. espero que tenham gostado, e, obrigado por acompanhar até aqui.
Um beijo e até a próxima. ♥
   
  

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